Tratamento e prevenção de perda auditiva


Se você desconfia que está com algum grau de perda auditiva, deve procurar um médico otorrinolaringologista ou clínica audiológica especializada para fazer exames e testes auditivos. O que nunca deve ser feito é ignorar o problema já que a tendência é que a perda se torne cada vez mais acentuada. Normalmente a perda auditiva é irreverssível mas existe tratamento.

Se a perda auditiva ocorreu repentinamente, você deve imediatamente contactar um médico.

Um teste auditivo detectará se você tem ou não perda auditiva. Se o teste auditivo confirmar a perda e que o grau desta requer tratamento, o procedimento usualmente adotado é a utilização de aparelho auditivo.

Algumas perdas auditivas podem ser tratadas com intervenção cirúrgica ou com outros métodos, mas a maioria dos tipos de perda auditiva pode ser atenuada pelo uso de aparelho auditivo específico.

A prevenção da perda de audição envolve a redução dos riscos, isto significa: tratar infecções do ouvido para que elas não levem à perda auditiva em longo prazo; evitar a acumulação de cera de ouvido e não inserir nada dentro do canal auditivo (brinquedos, cotonetes, algodão ou tecido). Consulte um otorrino quando for nessário remover a cera do ouvido

Música muito alta e ambiente de trabalho ruidoso podem danificar sua audição. Estes ambientes devem ser evitados e o uso de equipamentos de proteção individual nos ouvidos (protetor auricular) devem ser utilizados.

As criaças devem receber atenção especial, já que certas infecções virais podem levar a perda auditiva. Todas as crianças precisam ser vacinadas contra sarampo, caxumba, rubéola e outras infecções. O teste da orelhinha também deve ser realizado em recém-nascidos.

A perda auditiva gradual devido a idade é uma ocorrência comum em idosos. A deficiência auditiva abrange cerca de 30% das pessoas acima de 65 anos e 50% das pessoas acima de 75 anos de idade. A causa mais comum neste caso, é uma combinação de vulnerabilidade genética, doenças e/ou distúrbios metabólicos (como diabetes, por exemplo) e exposição a ruídos intensos.

Trata-se de um processo degenerativo das células sensoriais da orelha interna e das fibras nervosas que conectam o ouvido ao cérebro. Sendo assim, aconselha-se exames periódicos mesmo se não há sintomas claros a partir dos 50 anos.